Um pouco sobre nosso Referencial Teórico

A área de estudo conhecida como Terapia Comportamental ou Análise de Comportamento, passou por várias fases, representadas por enfoques diferentes, desde o início de sua existência.

Especialmente no contexto norte-americano é possível identificar três gerações ou “ondas”:

1ª onda. Terapias de modificação do comportamento e terapias comportamentais – década de 60

2ª onda. Terapias cognitivas e cognitivo-comportamentais (TCC) – década de 70

3ª onda. Terapias comportamentais contextuais

A maior parte dos psicólogos clínicos comportamentais da atualidade não negligencia a importância do estudo de processos cognitivos (encobertos), sob a ótica das “Terapias comportamentais contextuais”. Esse termo surgiu a partir do que Steven Hayes e colegas denominaram Contextualismo Funcional, na década de 90, uma tentativa de retomar conceitos básicos da Análise do Comportamento ampliando conceitos do comportamento verbal para acessar processos linguísticos já abordados pela ciência cognitiva. Assim como no modelo de Skinner, o foco ainda é a função dos comportamentos na interação da pessoa com o ambiente, mas acrescenta-se a compreensão e consequente intervenção em questões, por exemplo, relacionadas à inflexibilidade de pensamentos e julgamentos, intolerância à frustrações e sofrimentos e resistência à mudança. Fazem parte desta terceira geração os modelos da Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT), Terapias baseadas em Mindfulness (MBCT), Terapia Comportamental Dialética (DBT), Psicoterapia Analítica Funcional (FAP).